A Automação Robótica de Processos (RPA), do inglês Robotic Process Automation, é uma tecnologia que permite a automação de tarefas repetitivas e baseadas em regras, por meio do uso de softwares ou “robôs”.
Esses robôs são capazes de executar algumas ações humanas, como inserir dados, processar transações e comunicar-se com outros sistemas, sem a necessidade de intervenção humana.
Uma pesquisa do Gartner prevê que, até 2025, 90% dos fornecedores de RPA oferecerão automação baseada em inteligência artificial. Isso indica uma tendência crescente na integração de RPA com IA generativa e modelos de linguagem grande (LLM), como o ChatGPT.
Para o supply chain, os principais benefícios dessa integração são precisão na previsão de demanda, otimização de processos logísticos e personalização na relação com fornecedores e clientes.
No contexto da área de compras, a automação dos processos, por meio do uso de RPA, aumenta eficiência do time, já que libera os compradores para se concentrarem em atividades mais estratégicas, como análise de mercado e negociação.
Além disso, a implementação de RPA na rotina do setor reduz erros de processos manuais, torna os dados e as informações mais transparentes e rastreáveis, fortalecendo, assim, as ações de compliance em compras.
A agilidade nos processos de compras também é um dos benefícios da tecnologia RPA. Com a automação, as empresas podem responder mais rapidamente às mudanças do mercado e às necessidades dos clientes.
No ambiente competitivo dos negócios B2B, a capacidade de responder de forma rápida e eficiente é um grande diferencial competitivo.
Como a automação robótica dos processos potencializa a atuação humana?
A aplicação da automação robótica dos processos (RPA) na área de compras não só aumenta a eficiência do setor, como também impacta positivamente a atuação de todo o time.
Um dos mitos mais comuns é que o uso de robôs substituirá completamente as atividades humanas. Na verdade, a tecnologia RPA enriquecerá cada vez mais o trabalho dos profissionais de compras.
Embora a RPA possa automatizar tarefas repetitivas e baseadas em regras, essa tecnologia não pode replicar a criatividade e a capacidade de tomada de decisão estratégica que as pessoas trazem para a área de compras.
A capacidade de analisar cenários diversos, construir relacionamentos com fornecedores e tomar decisões baseadas em um entendimento profundo do mercado e das necessidades das empresas são qualidades intrinsecamente humanas.
Além disso, para garantir que os robôs estejam funcionando conforme o esperado, a implementação e a gestão do uso de RPA requerem supervisão humana.
Nesse sentido, os compradores desempenham um papel fundamental na configuração dos parâmetros pré-definidos, de acordo com os objetivos da empresa – informações essas que só os profissionais da área possuem –, na monitoração do desempenho da tecnologia e nos ajustes necessários.
Essa interação entre humanos e robôs destaca o valor da experiência humana na maximização do potencial da automação dos processos.
Ao assumir tarefas operacionais, a tecnologia permite que os profissionais de compras se concentrem em atividades de maior valor, como desenvolvimento estratégico de fornecedores e sustentabilidade e inovação em compras.
O uso de RPA na rotina do setor não apenas melhora a eficiência dos processos de compras, mas também proporciona oportunidades de crescimento e de desenvolvimento profissional aos compradores. Além disso, a dinâmica das relações comerciais exigirá cada vez mais habilidades comportamentais apontadas como necessárias para o profissional de compras do futuro.
Portanto, longe de substituir o trabalho humano, a automação robótica dos processos (RPA) na área de compras atuará como um facilitador, potencializando as capacidades humanas e liberando os profissionais para se dedicarem a tarefas mais estratégicas e de alto impacto.
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Até à próxima! 😉