tendencias-supply-chain-2021

O ano de 2020 foi marcado pela necessidade de adaptação de todos. Diante das limitações impostas pela pandemia, foi necessário abandonar alguns hábitos antigos e criar formas diferentes de trabalhar, aprender, se reunir, exercitar e tantas outras atividades presentes em nosso dia a dia.

Além da adaptação, o novo contexto também acelerou a Indústria 4.0, com a implementação de diversas tecnologias para melhorar a produtividade e o bem-estar de todos. A expansão da telemedicina, do e-commerce, da educação online e do trabalho remoto são apenas alguns exemplos.

Os processos de mudanças e rupturas com o avanço do ambiente digital também marcaram as atividades ligadas ao Supply Chain e fizeram surgir diversas tendências, não tão novas assim, mas que serão indispensáveis daqui para a frente.

A seguir, confira as principais tendências para o Supply Chain em 2021:

1. Sustentabilidade

A sustentabilidade é um caminho sem volta. Cada vez mais, para se manterem competitivas e bem conceituadas no mercado, as empresas terão que se preocupar em encontrar soluções que ampliem sua atuação sustentável nos pilares social, ambiental e econômico.

Isso significa que a sustentabilidade deverá ser intrínseca em todas as operações das companhias, principalmente na cadeia de fornecimento, com a escolha de parceiros que sejam responsáveis e ambientalmente corretos.

O uso de insumos que não agridam o meio ambiente e a otimização de rotas e modais menos poluentes são algumas das dezenas ou até centenas de práticas que devem ser pautadas pelo Supply Chain, a fim de reduzir os impactos das atividades em escalas local e global.

O relatório de Riscos Globais (“Global Risks Report 2021“, em inglês), produzido anualmente pelo Fórum Econômico Mundial, apontou as alterações climáticas, os desastres ambientais e a perda da biodiversidade como principais problemas nos próximos 10 anos. É preciso agir agora.

2. Computação em nuvem

A computação em nuvem ou cloud computing tem se tornado centro das atenções para o gerenciamento do Supply Chain. Isso porque os modelos de negócios, como Software as a Service (SaaS) e Platform as a Service (PaaS), presentes nas soluções do Mercado Eletrônico, eliminam a necessidade de instalação de programas e equipamentos locais.

Para a cadeia de suprimentos, a computação em nuvem permite o acesso às informações de maneira remota — de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora —, o que oferece mais agilidade, automatização e integração. Além disso, centralizar todos os dados e informações, contribui para ter visão holística dos processos, para uma gestão transparente e com segurança da informação.

3. Big Data e Inteligência Artificial (IA)

“O princípio de tudo é número”, já dizia o filósofo e matemático Pitágoras. Volume, variedade e velocidade, os “3 Vs” do Big Data são fatores relevantes para o processo de tomada de decisão na cadeia de suprimentos.

Hoje, as enormes quantidades de dados podem ser usadas para gerar inteligência de negócio, desde a compreensão do desempenho atual até a previsão de tendências e riscos.

Os dados e as informações adquiridos pelo Big Data têm permitido que as empresas recorram à inteligência artificial (IA) para simplificar e automatizar processos de Supply Chain.

Para isso, informações relevantes são coletadas para o aprendizado da máquina e podem ser usadas, por exemplo, para gerenciar estoques e reduzir custos. De acordo com o Gartner, somente em quatro anos (2016-2019), o crescimento do uso de IA nas empresas foi de 270%.

4. Robótica

O crescimento do uso da inteligência de dados tem contribuído consideravelmente para a robótica e automação na operação dos centros de distribuição. Os robôs têm ganhado papéis mais colaborativos — e são chamados de cobots. Eles trabalham junto com os humanos, mas a tendência é que assumam apenas tarefas mais repetitivas, como contagem e transporte de produtos.

Segundo o relatório “Mercado de Robôs Industriais: Perspectiva da Indústria Global, Análise e Previsão Abrangentes, 2018-2025“, da consultoria Zion Market Research, que promove pesquisas de mercado, os robôs industriais movimentarão cerca de US$ 62 bilhões de receita até 2024.

Sustentabilidade, computação em nuvem, Big Data, inteligência artificial e robótica já são tendências que vêm sendo aplicadas ao redor do mundo.

Mas a partir de agora, mais que tendências, serão elementos obrigatórios para quem quer se destacar no mercado do futuro.

E aí, você já faz uso de alguma delas (ou de todas) em seus processos B2B?

Conte para a gente nos comentários!

Aproveite e assine a nossa newsletter para ficar por dentro de todas as novidades do mercado B2B.

Você também pode acompanhar o Mercado Eletrônico nas redes sociais: LinkedIn, Facebook, Instagram e YouTube.