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O ano de 2020, definitivamente, não foi para amadores. Mesmo as empresas mais reativas à mudança tiveram de se adaptar – resiliência e inovação foram as palavras-chave – e diversos setores foram obrigados a se transformar, incluindo a cadeia de suprimentos.

Com o crescimento da competitividade e fragilidade do mercado, o Supply Chain passou a ter um papel ainda mais primordial na estratégia dos negócios. Essa transformação foi motivada, principalmente, pela necessidade de reduzir os custos por parte das organizações. O momento delicado no mundo todo forçou as empresas a olhar com mais atenção toda a sua cadeia de fornecimento.

Para entender esse cenário, o Mercado Eletrônico preparou um conteúdo especial com reflexões importantes sobre o assunto.

A seguir, confira um resumo dos principais pontos e faça o download do material completo aqui.

 

1. Identificar vulnerabilidades para uma gestão de riscos eficiente

Empresas de qualquer tamanho e segmento precisam estar atentas em relação às ameaças internas e externas, identificar fragilidades e riscos, e evitar que tenham de lidar com uma disrupção na cadeia de suprimentos. Para isso, é importante realizar uma gestão de fornecedores efetiva, a fim de identificar, avaliar, mitigar e responder a todas as ameaças. As plataformas de SRM (Supplier Relationship Manager) são grandes aliadas nessa conquista.

 

2. Repensar o uso do “just in case” e de estratégias de manufatura enxuta

A pandemia de Covid-19 fechou as fronteiras de várias regiões do mundo e, assim, o supply chain entrou em colapso. Diante disto, as empresas se viram obrigadas a repensar suas estratégias de operação com manufatura enxuta e criar uma alternativa no meio do caminho.

 

3. Cadeia de fornecimento resiliente, mas sem perder a competitividade

O supply chain precisa concentrar esforços para ser resiliente, ou seja, ter a capacidade de operar normalmente, mesmo após sofrer impactos. Para isso, é fundamental estudar alternativas para encontrar opções de fornecimento diversas, que combinem preço, qualidade, entrega e agilidade. Um Marketplace, por exemplo, pode ser bastante estratégico para as empresas encontrarem novos parceiros.

 

4. Ficar de olho em manufatura aditiva, tecnologia e inovação

A necessidade de digitalização das equipes de suprimentos é uma urgência e realidade. Ter um olhar atento às inovações, tecnologias e disrupções, como a manufatura aditiva, por exemplo, contribui para que os processos de compras sejam menos lentos e operacionais, e mais estratégicos e assertivos. Apenas a tecnologia é capaz de ajudar a encarar os desafios de um mundo frágil, ansioso, não-linear e incompreensível.

 

5. Os dados nunca foram tão vitais

Os dados só aumentam com o passar do tempo e é essencial que as empresas não esperem se afundar em informações para dar a devida importância ao tema. Sendo assim, coletar e analisar dados pode ser o segredo para conquistar a tão desejada resiliência da cadeia de suprimentos.

 

6. Os líderes de supply chain nunca tiveram tanta influência dentro de uma empresa

Com a crise, a necessidade de criar uma cadeia de suprimentos resiliente ficou clara e os profissionais de compras ganharam grande destaque dentro das organizações. Os Chief Procurement Officers (CPOs) e suas equipes de compras têm a chance de aumentar o valor a longo prazo da área e mostrar que são essenciais para evitar gargalos e manter a continuidade e competitividade dos negócios.

 

7. Os fornecedores precisam ser parceiros de verdade

2020 mostrou que o fornecedor precisa da empresa compradora para permanecer funcionando e a empresa compradora precisa do fornecedor para dar continuidade às suas operações. Sendo assim, estabelecer parcerias sustentáveis, transparentes e colaborativas não são apenas uma questão de relacionamento, mas de sobrevivência no mercado. A relação precisa ser de “ganha-ganha” para ambas as partes da cadeia.

 

8. Sustentabilidade na cadeia de suprimentos é uma estratégia prioritária

Cada vez mais, os contratos de negócios entre as empresas irão incluir cláusulas sobre questões de sustentabilidade e uso de fontes responsáveis de mão de obra e recursos naturais. Por isso, as companhias devem adicionar em suas estratégias ações para desacelerar a mudança de clima, zerar a emissão de carbono, gerar menos lixo e utilizar componentes sustentáveis no processo de manufatura. Essa iniciativa traz grandes responsabilidades aos profissionais e infinitas oportunidades de inovação.

 

9. Reshoring e parallel supply chains

Empresas começaram a repensar o reshoring – a prática de transferir as operações de negócios para dentro de casa e diminuir riscos de bloqueios internacionais. Por outro lado, essa prática tem um valor de fornecimento mais alto e compromete a competitividade da cadeia de suprimentos, principalmente em tempos de recessão econômica. Por isso, criar uma solução no meio do caminho – chamada de parallel supply chain – pode ser uma alternativa híbrida entre importar e produzir dentro de casa.

 

10. Diversificação da base de fornecedores e foco além do preço

Hoje em dia, é fundamental elaborar estratégias de diversificação da base de fornecedores. Ter forte dependência de uma fonte, seja ela vinculada a uma única fábrica, empresa ou região, aumenta drasticamente os riscos da cadeia de fornecimento. Além disso, é importante levar em conta que a escolha do fornecedor não pode ser atrelada apenas aos preços baixos. Afinal, para determinados produtos, o barato pode sair caro.

 

Essas 10 reflexões ajudam a reafirmar o dinamismo que vivemos hoje – tudo acontece muito rápido e é preciso estar atento. Por isso, cada vez mais, profissionais da área de Supply Chain precisam se manter conectados com as tendências do futuro.

Recentemente, publicamos aqui no blog as principais competências que todo comprador de sucesso precisa ter em 2021. Agora é a hora de impulsionar suas habilidades e adquirir novos conhecimentos!

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